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＜p＞A cl?nica psicanal?tica ? m?ltipla e nos fornece elementos diversos que se interligam quando se trata da escuta do adoecimento do corpo. Nesse contexto, h? que se considerar que o outro familiar e seus outros, alinhados na corrente geracional, estar?o para sempre implicados nas bases constitutivas do psiquismo humano e, da mesma forma, inseridos nas possibilidades do adoecer humano. A hist?ria de cada grupo, ou de cada sujeito desse grupo, vai ser transmitida entre os seus membros ou por meio deles. A partir dessa discuss?o, ressalto a import?ncia da transmiss?o dos mitos, fantasmas e sombras. Estas ?ltimas oriundas dos segredos familiares, aqui traduzidos pela figura de uma cripta, advinda de um n?o dito fundamental sobre as origens do sujeito, que se atualiza na repeti??o. Em conjunto com a compreens?o sobre a forma??o de uma cripta familiar e sua transmiss?o, o corpo aparece como fronteira porosa e superf?cie do aparelho ps?quico. Este, que em sua sensorialidade, apresenta-se como ve?culo da transmiss?o ps?quica e receptor das sensa??es traduz?veis ou n?o, reconhecido como primeira forma de alteridade. Os aspectos encriptados s?o aqueles que impedem a circula??o dos mitos familiares, e fazem reaparecer os fantasmas que atravessam as gera??es. Esse ? o panorama que configura o modo de transmiss?o ps?quica conhecida como transgeracional. A dimens?o do segredo e do sil?ncio ganha acento, uma vez que eles tangenciam o campo transferencial, tanto na viv?ncia do processo psicanal?tico individual quanto no grupo familiar. Nessa perspectiva, procurei analisar o adoecer a partir de quest?es que tocam em quatro categorias fundamentais, a saber: a transmiss?o ps?quica transgeracional, o lugar do corpo na transmiss?o, a repeti??o como manifesta??o do conte?do encriptado e a t?cnica anal?tica.＜/p＞画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。

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